“Os impactos dos agrotóxicos na saúde humana nos últimos seis anos no Brasil”
“Os impactos dos agrotóxicos na saúde humana nos últimos seis anos no Brasil”
- Revisão de 51 estudos publicados por cientistas brasileiros nos últimos seis anos e produzidos a partir de instituições públicas que revelam os impactos dos agrotóxicos na saúde humana.
“Os impactos dos agrotóxicos na saúde humana nos últimos seis anos no Brasil”
- Pesquisadores: Monica Lopes-Ferreira, Adolfo Luis Almeida Maleski , Leticia Balan-Lima, Jefferson Thiago Gonçalves Bernardo, Lucas Marques Hipolito, Ana Carolina Seni-Silva, João Batista-Filho, Maria Alice Pimentel Falcão, Carla Lima.
“Os impactos dos agrotóxicos na saúde humana nos últimos seis anos no Brasil”
- Pelo menos 46,2% dos estudos que entraram na revisão foram feitos na região Sul e 28,8% na região Sudeste. Os demais são de instituições das regiões Nordeste e Centro-Oeste.
“Os impactos dos agrotóxicos na saúde humana nos últimos seis anos no Brasil”
- Os agrotóxicos mais citados nos estudos foram inseticidas, herbicidas e fungicidas.
“Os impactos dos agrotóxicos na saúde humana nos últimos seis anos no Brasil”
- Os artigos revelam mais de 20 efeitos tóxicos e doenças crônicas decorrentes da exposição aos agroquímicos, principalmente em trabalhadores rurais.
“Os impactos dos agrotóxicos na saúde humana nos últimos seis anos no Brasil”
- Os pesquisadores que contribuíram com a maioria das publicações são de áreas que concentram complexos de commodities agrícolas.
“Os impactos dos agrotóxicos na saúde humana nos últimos seis anos no Brasil”
- Um dos apontamentos feitos pela revisão é de que os agrotóxicos não são usados apenas em commodities como a soja, o milho e o tabaco, mas estão presentes em várias outras culturas como: laranja, café, flores, banana, uva, ameixa, tomate, caqui, maçã, pêssego, morango, kiwi e vegetais.
“Os impactos dos agrotóxicos na saúde humana nos últimos seis anos no Brasil”
- Os resultados vão desde reações agudas na pele e no sistema respiratório até doenças crônicas, incluindo anormalidades hematológicas (fatores de coagulação), infertilidade, abortos espontâneos, malformações fetais, doenças neurológicas e câncer. Mecanismos subjacentes a esses efeitos, como ações genotóxicas (alteração do DNA), neurotóxicas (que atua nas terminações nervosas) e desreguladoras do sistema endócrino (hormonal), também foram detectados pelos cientistas brasileiros.
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